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Baixa autoestima: entenda como ela contribui para seu fracasso

Mulher olhando no espelho

Muito ouvimos falar em autoestima e como ela afeta de forma positiva ou negativa diversas áreas das nossas vidas. E cada vez mais sabemos da importância dela em nossas vidas.

A autoestima é a avaliação e a percepção que temos de nós mesmos. É a maneira como nos vemos e nos valorizamos, além de como reconhecemos nossas habilidades e qualidades. 

Autoimagem, autoconfiança e autorrespeito, são os três pilares da autoestima, que se alinhados nos auxiliam a enfrentar os desafios e diversidades do dia a dia, e nos ajudam a alcançar nossos objetivos.

A autoestima é fator fundamental para nossa saúde emocional e mental.

Como a baixa autoestima afeta sua vida?

É notório que muitas pessoas relatam baixa autoestima e estão estagnadas na vida, nas mais variadas áreas.

A baixa autoestima está ligada a um sentimento de desvalorização, que em determinadas situações a pessoa não se sente preparada, boa o suficiente e até mesmo não merecedora de algo.

Esse tipo de sentimento, pode levar a pensamentos e comportamentos que afetam negativamente a forma como enxergamos o mundo, as situações e nosso relacionamento com outro.

Esse ciclo de sentimentos, pensamentos e comportamentos nos levam a atitudes contrárias às realizações, resultando em frustrações e fracassos.

Ao não acreditarmos em nós, estamos subestimamos nossas habilidades e competências, e assim evitamos realizar atividades, enfrentar desafios e até mesmo não conseguimos pensar em nossos objetivos, fazer planos, dar o próximo passo.

A baixa autoestima nos impede de enxergar novas oportunidades, explorar possibilidades, nos limitando a tarefas básicas para mera sobrevivência. E ela nos leva para um ciclo, quanto mais eu reafirmo que não posso, que não consigo, que não mereço, mais meu cérebro vai trabalhar essa informação como uma verdade. 

Outro ponto que devemos ressaltar sobre baixa autoestima é o julgamento do outro. A pessoa que tem baixa autoestima está em constante preocupação do que o outro está pensando sobre ela.

As consequências da baixa autoestima são inúmeras:

  • Autosabotagem
  • Procrastinação
  • Abandonar projetos
  • Dificuldade em definir metas e objetivos
  • Medo de expor opiniões e pensamentos
  • Bloqueio nos relacionamentos interpessoais
  • Problemas com autoimagem
  • Insegurança
  • Sentimento de rejeição
  • Falta de confiança
  • Isolamento
  • Estagnação

Além de todos esses citados acima podemos falar que na vida profissional, pessoas com baixa autoestima tendem a buscar uma zona de conforto insatisfatória, pelo fato de não se arriscarem em busca de promoções através do desenvolvimento de carreira.

Quando não entendemos que somos, quando não nos valorizamos acabamos por termos dificuldades em desenvolver relacionamentos saudáveis, muitas vezes tendo medo de interagir pelo medo de não sermos aceitos.

Outro ponto que devemos ressaltar quando o assunto é baixa autoestima é a tendência que algumas pessoas têm de buscar culpados pelo fracasso. Sejam pessoas ou situações, ela está sempre justificando em terceiros seus comportamentos e atitudes que a deixam estagnada.

O que devemos fazer para manter a autoestima saudável?

Para que a baixa autoestima não tome conta da sua vida, é preciso trabalhá-la de maneira saudável, a fim de projetar metas e objetivos profissionais e pessoais positivos.

Cuidar da nossa saúde mental e emocional é uma tarefa diária. Tirar pensamentos negativos, sejam eles quais forem, das nossas mentes não é tarefa fácil, mas é totalmente possível.

A chave para uma autoestima inabalável é o autoconhecimento. É através dele que conseguimos enxergar nosso potencial e também nossas falhas, mas trabalhá-las de forma equilibrada em prol de nossos objetivos.

Dicas para trabalhar a autoestima:

Autocuidado

Reserve um tempo do seu dia para dedicar-se a cuidar de si mesmo. Atividade física, skincare, ida em um salão de beleza, momento de relaxamento. Além disso, busque uma alimentação saudável e um sono de qualidade.

Arrume-se mesmo que não haja uma ocasião especial. Se olhe no espelho e se reconheça como você deseja ser reconhecido.

Autoconhecimento

Procure leituras, testes, cursos, conteúdos e até mesmo profissionais que te auxiliem na busca por autoconhecimento. Sabendo nossas reais competências e habilidades, além dos nossos pontos de dificuldade temos uma melhor percepção daquilo que somos

Além disso, fica mais fácil definir metas e objetivos baseados naquilo que temos aptidão para desenvolver.

Identifique pensamentos e atitudes negativas

Esteja em constante atenção aos pensamentos negativos referentes a quem você é, o que você é e o que você merece. Sempre que perceber esse tipo de pensamento ou sentimento busque fazer afirmações daquilo que você realmente é.

Planejamento e metas

Defina objetivos e metas realistas e desafiadoras, a curto prazo. Planeje passo a passo como vai seguir. A sua autoconfiança será fortalecida à medida que for conquistando cada meta.

Não se compare

Você é uma pessoa única. A comparação nos tira do foco de cuidarmos de nós mesmos. Concentre-se em você e em seus objetivos. Valorize-se e desenvolva-se.

Relacionamentos

Tenha relacionamentos saudáveis. Busque estar com pessoas que compartilham dos mesmos objetivos que você, para que possam conversar e crescer juntos. 

Isso vale para o âmbito pessoal e profissional. Evite pessoas negativas e tóxicas que possam atrapalhar sua jornada.

Ajuda profissional

Se necessário for busque profissionais capacitados para ajudar na sua jornada de autoconhecimento para que a baixa autoestima não seja mais um problema em sua vida. Não tenha vergonha de pedir ajuda.

A baixa autoestima te tira do foco, te tira do objetivo, te traz questões emocionais e mentais, que te impedem de conquistar algo maior.

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Wendell Carvalho

Wendell Carvalho

Especialista em mudança comportamental e estratégias para atingir metas.

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